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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Notícias: Educris - "O anjo da guarda caminha connosco"





O Papa Francisco afirmou hoje, na missa da Casa de Santa Marta, que todos temos um anjo sempre ao nosso lado, que nunca nos deixa sozinhos e que nos ajuda a não errar o caminho. 
Na festa dos anjos da guarda o Papa lembrou que devemos “ser como crianças” pois só deste modo “conseguiremos evitar a tentação da autossuficiência, que leva à soberba e ao carreirismo exasperado”. 
“Hoje - afirmou o papa – a Igreja apresenta-nos na liturgia duas imagens: o anjo e a criança”. O livro do Êxodo (23.20-23a), em especial, propõe-nos “a imagem do anjo” que “o Senhor oferece ao seu povo para o ajudar no seu caminho”. Neste trecho pode ler-se: “mando um anjo à tua frente para te preservar no caminho e para te fazer entrar no lugar que te preparei”. Portanto, “a vida é um caminho, a nossa vida é uma senda que termina naquele lugar que o Senhor nos preparou”, recordou o Papa.
No entanto, “ninguém caminha sozinho!”. E “se alguém de nós julgar que pode caminhar sozinho, cometeria um erro enorme, que é a soberba: pensar que é grande! e acaba por ter a atitude de suficiência que o leva a dizer a si mesmo: Eu posso, consigo sozinho”.
Para o papa a Sagrada Escritura apresenta duas formas de proceder perante o anjo que o Senhor coloca no nosso caminho: “Respeita a sua presença e ouvir a sua voz não se revolvendo com ele”.
No fundo, explicou o Papa, “é a atitude dócil, mas não específica, da obediência devida ao pai, própria do filho”. Trata-se da “obediência da sabedoria, de ouvir os conselhos e escolher o melhor, segundo os conselhos”. E é preciso “manter o coração aberto para pedir e ouvir conselhos”.
Na segunda imagem do dia, a da criança no trecho do evangelho de Mateus (18,1-5.10) o papa lembrou que “os discípulos perguntavam-se quem era o maior deles. Havia uma disputa interna: o carreirismo. Eles, que eram os primeiros bispos, sentiam a tentação do carreirismo” e diziam uns aos outros: «Quero ser maior do que tu!». A este propósito, o Papa Francisco realçou: “Não é um bom exemplo que os primeiros bispos tenham agido assim, mas é a realidade”.
Mas “Jesus ensina-lhes a atitude autêntica ao chamar uma criança e ao ensiná-los expressamente acerca da docilidade, a necessidade de conselho e de ajuda, pois a criança é o sinal de tais carências para ir em frente”.
Na parte final da sua reflexão o papa lembrou que na tradição da Igreja “todos nós temos um anjo, que nos preserva e nos dá conselhos”. “Devemos ouvir este nosso companheiro de viagem” uma vez que “ninguém caminha sozinho, nem pode pensar que está sozinho: este companheiro está sempre presente”.
Em conclusão, o Papa propôs uma série de perguntas a fim de que cada um possa fazer um exame de consciência: “Como é a minha relação com o meu anjo da guarda? Ouço-o? Digo-lhe bom dia, de manhã? Digo-lhe preserva-me durante o sono? Falo com ele? Peço-lhe conselhos? Ele permanece ao meu lado?». A estas perguntas, disse, “hoje podemos responder” para averiguar “como é a nossa relação com o anjo que o Senhor mandou para nos preservar e acompanhar, e que vê sempre o rosto do Pai que está nos céus”.

Fonte : EDUCRIS


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