“Se alguém
quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.”
Mc 8,34
“Se alguém quer
vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”
Lc 9,23
“Se alguém
quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e
siga-me”
Mt 16,24
Hoje, num mundo confuso e sem rumo, em que as injustiças
reinam e a justiça tarda, torna-se fundamental nos posicionarmos, enquanto
comunidade crente, como pessoas comprometidas com o valor de todos e de cada
um, assumindo o mundo nas mãos para sermos todos com ele, sem nos vendermos às
tentações, optando pela santidade...
A cruz não é a obrigação para seguir a Jesus, ela é sim, a
consequência de O seguir em verdade, sem desvirtuar a mensagem, incorporando a
palavra e fazendo dela ação.
O que Jesus quer dizer pode ser dito da seguinte forma: “se
me queres seguir, prepara-te já que nunca será fácil, porque como o mundo está
vão encontrar a “crucifixão””.
A cruz não é o mal e o destino penoso da vida..., mas sim o
sofrimento que resulta (ou pode resultar) unicamente pelo facto de estarmos
vinculados a Jesus. Na realidade seguir a Jesus não é buscar cruzes ou
sofrimentos, mas aceitar a “crucifixão” quando ela aparecer.
Isto não se enquadra com uma pessoa que se vitimiza na
existência, mas aquela que vai na vida na busca de Jesus exibindo o seu
sofrimento enquanto parte integrante desta entrega.
Daí que é errado aquele jeito (aliás bem português), de se
não estamos mal, não podemos estar bem.
Infelizmente muitos procuram a “mortificação”, as cruzes,
como forma de expressar a sua fé. Tudo o que é ascética eu valorizo, agora
buscar cruzes para estarmos mais próximos de Cristo, não. Jesus não quis o
sofrimento para nada, os seus sinais são claros, ele veio para tirar o
sofrimento de quem sofria, de dar justiça a quem estava relegado à exclusão,
etc.
Tudo isto Jesus fez, não negando ao Pai “bateu-se” por implementar uma forma renovada de convivência, e com isto obteve as consequências, não fugindo delas. Não foi o sangue que nos salvou, mas o amor gratuito que se deu até ao sangue, não porque o quisesse mas porque nós quisemos.
Tudo isto Jesus fez, não negando ao Pai “bateu-se” por implementar uma forma renovada de convivência, e com isto obteve as consequências, não fugindo delas. Não foi o sangue que nos salvou, mas o amor gratuito que se deu até ao sangue, não porque o quisesse mas porque nós quisemos.
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