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segunda-feira, 31 de março de 2014

Sugestão: Livro - Introdução ao Evangelho segundo Mateus (D. António Couto) (Ed. Paulus)

Introdução ao Evangelho segundo Mateus
(D. António Couto)



Um livro de fácil leitura e muito útil da compreensão do Evangelho. Sem incursões aprofundadas, é no entanto uma ferramenta extremamente bem elaborada, apresentado por um grande especialista, este que é o primeiro Evangelho a ser escrito é aqui colocado de uma forma clara facilitando uma leitura correta a todos.









Sinopse:
Além de fornecer as chaves fundamentais que ajudam a uma melhor compreensão do Evangelho segundo Mateus, esta introdução também apresenta, no seu contexto, muitos textos, o que pode facilitar o estudo e a leitura. O texto do Evangelho é, como se sabe, sempre a filigrana ou a pedra preciosa que há que encontrar. As palavras desta breve introdução querem prestar apenas o humilde serviço de ajudar a encontrar a filigrana. 

D. António Couto nasceu em 1952 em Vila Boa do Bispo, Marco de Canaveses. É licenciado emTeologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Urbaniana (1986), onde fez também o doutoramento (1989). É presbítero desde dezembro de 1980 e bispo desde julho de 2007. Foi nomeado bispo de Lamego a 19 de novembro de 2011. É presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização.

(Fonte: Editora Paulus



C.C.C.: Evento : Ciclo sobre Jesus Cristo (Parte 2)

O Rosto de Jesus na Arte no Centro de Cultura Católica


A projeção no dia 1 de abril, às 21 horas, do  documentário O Rosto de Jesus na Arteencerra o Ciclo sobre Jesus Cristo,organizado pelo Centro de Cultura Católica do Porto. O documentário mostra a presença de Jesus na arte no arco temporal da história do cristianismo, numa projeção de grande beleza e significado.


De há quase dois milénios para cá, a imagem de Cristo aparece nas obras de arte de todo o mundo, com semblantes diversos, mas sempre reconhecíveis: de rei dos reis a senhor omnipotente; de gentil rabino a amigo que se compadece ou a ser humano que sofre. Cada civilização, cada época e cada artista tem a sua imagem de Jesus. Este documentário utiliza as mais modernas tecnologias digitais para apresentar os seus milhares de rostos e propõe uma extraordinária viagem através da história da arte, a partir das representações iconográficas das origens, passando pelos grandes mestres da pintura, sem esquecer as imagens mais ousadas dos artistas contemporâneos. O tema da representação do divino no curso dos séculos sofreu numerosas transformações e foi objeto de críticas e debates, mas também deu vida a obras-primas, apreciadas tanto pela sua beleza e intensidade, como pelo seu valor religioso. Ao longo dos seus 110 minutos de duração, o documentário passa pelas seguintes sequências temáticas: O evangelho segundo Giotto; a arte paleocristã; a “verdadeira imagem”; a paixão de Cristo; o renascimento; a arte cristã no mundo; a era moderna; a luz divina.
Fica o convite e o pedido de divulgação. A entrada é livre.
Mais informações sobre esta e outras atividades do Centro em ccc.diocese-porto.pt.
(Fonte: CCC)






domingo, 23 de março de 2014

“ONDE ESTÁS?” (Gn 3,9)

“Onde estás?” (Gn 3,9)


Esta pergunta que Deus faz no Livro do Génesis, é a mesma que faria atualmente! 

A busca no facilitismo faz-nos aliar do inefável, “escondendo-nos” da exigência e do compromisso, é sempre mais fácil optar por um new-age ateísta, pouco esclarecido e pretensioso.

Este “novo” ateísmo torna presente conceitos positivistas, assumindo-se primordialmente revestido com um carácter de “afronta”, colocando-se quase numa postura maniqueísta. O principal alvo centra-se essencialmente, não no debate da existência ou não de Deus, mas sim numa batalha (alimentada pelos média) contra as expressões religiosas, e em particular o cristianismo católico. O espaço de debate ficou extremamente reduzido, o ateísmo atual apresenta-se de uma forma radical: ou se “está com ele”, ou se é “contra ele”. Isto tem levado a um extremar de posições o que, tanto para crentes como para não crentes, em nada contribui para o esclarecimentoa aposta centra-se num exagero grotesco e de pouco valor intelectual.

É importante salientar que estas barreiras não são exclusivas do ateísmo, há também um número significativo de cristãos que em nada colaboram para a abertura de pontes de diálogo!
  
A sabedoria não pode fechar-se somente em teorias, esta tem que se abrir a todos, numa profunda doação no ensino da vida, no saber viver. Os sábios, que já nas escrituras são mencionados (“maskkilîn” ) como aqueles que através da sua coragem e fidelidade  dão testemunho da verdade. Como nos mostra o segundo Livro dos Macabeus, o sábio não cede à mentira (nem aos falsos deuses), foca-se na verdade e com ela vive. O sábio não foge à verdade em nenhuma circunstância, antes alimenta-a com o saber e com a praxis.

Neste contexto de coragem pela verdade, é importante salientar que na passagem em que Jesus refere que não trás a paz mas a espada (cf. Mt 10,34), esta frase prende-se com a luta pela verdade, uma verdade que corta os laços com a hipocrisia e com a mentira. Da mesma forma que o dar a outra face (cf. Mt 5,39; Lc 6,29) é também uma exaltação da verdade. Por ela podemos ter que sofrer as consequências, por ela somos muitas vezes obrigados a pegar na nossa cruz (cf. Mt 16,24; Mc 8,34; Lc 9,23);  sendo que este dar a outra face em nada entra em contradição com o facto de Jesus no julgamento não a ter dado (cf. Mt 26,67; Mc 14,65). Dar a outra face nada tem a ver com masoquismo, assim como trazer a espada com violência, tudo isto se prende com o compromisso e a consequência de se estar sempre com a Verdade.



Deus não é comprovável ao nível científico, no entanto a sua presença é bem percetível, a sua presença é verdadeiramente próxima, daí que o debate tem que se centrar no posicionamento de cada um perante a vida e o outro. A expressão de Deus é feita por nós (cf. Jo15,12), na relação com aquilo que está ao nosso redor; hoje e que com as possibilidades tecnológicas que dispomos, o nosso redor alargou-se ao mundo, no entanto, sentados em frente a um ecrã (horas e mais horas), a proximidade física está a perder-se, o tempo para os outros é pouco e controlado, chegamos ao ponto em que estar com os filhos faz parte das tarefas colocadas nas agendas electrónicas. 



É interessante notar que muitas vezes “conhecemos” mais (ou assim pensamos) um “amigo” das redes sociais, do que o nosso vizinho da frente…!


Toda a realidade tem que ser analisada com o devido cuidado, muitas vezes as críticas ateístas aparecem descontextualizadas do contexto bíblico para desta forma argumento se pareça mais forte, este procedimento, nada “científico”, aumenta ainda mais a impossibilidade para a abertura a qualquer diálogo.

Nos dias de hoje egoísmo corrompe o homem, abrindo-o para a indiferença perante o seu redor e claro de Deus.

Este abandono de Deus, mesmo por parte de muitos que se denominam crentes, leva a uma atitude perante a realidade em que a tomada de consciência pelo outro aparece, em muitos casos, camuflada por uma mentirosa piedade não passando, muitas vezes, da satisfação de um interesse particular e assim obter mais-valia, fica sempre bem perante a sociedade mostrar que se ajuda... Tudo se quantifica em perca ou ganho, o dar está a esvaziar-se de sentido, o outro tornou-se um meio para atingir um fim de satisfação pessoal materialista, e não um fim em ação gratuita. Dar-se ao outro em gratuidade não se prende exclusivamente com ajuda financeira, prende-se também com a disponibilidade de estar com o outro, de usar as capacidades pessoais para mostrar caminhos novos, sem jamais querer nada em troca, porque quem vier por este caminho com a ideia de “status”, reconhecimento e outras ambições pessoais, mude então o rumo (cf. Tg 2,18).






Notícias: Agência Ecclesia: «misericórdia» e rejeição de «preconceito» na relação com os outros

Vaticano: Papa pede atitude de «misericórdia» que rejeite «preconceito» na relação com os outros


Francisco assinala Dia Mundial da Tuberculose e antecipa «festa do perdão» que vai decorrer no Vaticano



O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que os cristãos devem ter uma atitude de “misericórdia” para com todas as pessoas, evitando o julgamento do “preconceito” e seguindo o exemplo de Jesus.

“A misericórdia é maior do que o preconceito, devemos aprender bem isto”, declarou, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus.

Francisco apresentou um comentário ao encontro de Jesus com uma mulher da Samaria, relatado pelo Evangelho de São João.

Segundo o Papa, a atitude de Jesus “supera as barreiras da hostilidade entre judeus e samaritanos e rompe os esquemas do preconceito perante as mulheres”.

“Cada encontro com Jesus muda a nossa vida, cada encontro com Jesus enche-nos de alegria”, declarou.
Francisco destacou que, segundo os “esquemas sociais” do tempo de Jesus, este não se deveria ter aproximado da samaritana, “nem sequer ter-lhe dirigido a palavra”.

“O Evangelho diz que os discípulos ficaram espantados pelo seu mestre falar com aquela mulher, mas o Senhor é maior do que os preconceitos, por isso não teve medo de encontrar-se com a Samaritana”, precisou.

Após a oração, o Papa aludiu à celebração, esta segunda-feira, do Dia Mundial da Tuberculose: “Rezemos por todas as pessoas atingidas por esta doença e por quantos os apoiam, de vários modos”.

Francisco apresentou ainda a celebração das ’24 horas pelo Senhor’, que vai decorrer entre sexta-feira e sábado e na qual vai confessar algumas pessoas, no Vaticano.

A iniciativa vai começar na Basílica de São Pedro e continuará, durante a noite, nalgumas igrejas do centro de Roma, que vão permanecer abertas para momentos de oração e Confissões.
“Será, podemos chamá-la assim, a festa do perdão, que terá lugar em muitas dioceses e paróquias do mundo”, adiantou.

“O perdão que o Senhor nos dá deve festejar-se, como fez o pai da parábola do Filho Pródigo”, concluiu o Papa.
OC
(Fonte: Agência Ecclesia)






QUARESMA 2014: Exercícios Espirituais (terceira sessão) (italiano)

QUARESMA 2014

EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS





Terceira Sessão 













quarta-feira, 19 de março de 2014

QUARESMA 2014: Exercícios espirituais (segunda meditação) (italiano)

Notícias: Agência Ecclesia: Cáritas

Mais pessoas pedem alimentos à Cáritas




«Juntos no Amor, unidos contra a fome» é o tema da campanha da semana nacional da instituição católica, a decorrer até domingo

 

A vice-presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, Lúcia Saraiva, alertou para o aumento de pessoas que pedem bens alimentares, em Portugal, por causa da crise económica.




“A fome deixou de ser uma ideia que faz parte só dos países em vias de desenvolvimento e passa a ser uma fome muito presente nas nossas casas, nas nossas famílias, na Europa e em Portugal concretamente e a Cáritas tem já há alguns anos esta preocupação, que se sente nos pedidos de ajuda nesta área, têm aumentado os pedidos para doações de bens alimentares e começa a existir alguma dificuldade em responder a todos os pedidos o que se tem revelado muito difícil de encarar”, disse Lúcia Saraiva.




A vice-presidente da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco revelou, em declarações à Agência ECCLESIA, que o slogan da semana nacional da instituição católica, ‘Juntos no Amor, unidos contra a fome’, partiu duma ideia do Papa Francisco para que os cristãos se “empenhem mais nesta problemática”.
A semana da Cáritas, que decorre até domingo, segue este ano o mote lançado pela campanha da ‘Caritas Internationalis’, ‘Uma só família humana, alimento para todos’, que pretende “manter viva esta luta pela erradicação da fome em todo o mundo e também em Portugal”.

Lúcia Saraiva explica que todas as doações conseguidas durante esta semana vão “ajudar muitas famílias não só com bens alimentares, mas também para resolver questões financeiras de pagamento ao fisco ou de contas da casa que as pessoas não conseguem colmatar”.
Neste contexto, pede que as pessoas se voluntariem para, entre quinta-feira e domingo, fazerem parte do peditório nacional da Cáritas.


A responsável sublinha “que se todos os portugueses dessem um euro apenas muitas famílias seriam ajudadas”, um comportamento que “faz parte da educação para a solidariedade, algo que é tão importante”.
Em família “a educação para a solidariedade deve também ser feita através do testemunho pessoal, daquilo que os pais fazem e dizem, porque as crianças desde muito cedo que são muito permeáveis a tudo o que experimentam”, concluiu Lúcia Saraiva.
PR/MD
(Fonte Agência Ecclesia)




domingo, 16 de março de 2014

QUARESMA 2014: Exercício - Êxodo 3,1-12

Ex 3,1-12




"Moisés estava a apascentar o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madian.
Conduziu o rebanho para além do deserdo, e chegou à montanha de Deus,
ao Horeb.
O anjo do Senhor (Javé) apareceu-lhe numa chama de fogo, no meio da sarça.
Ele olhou e viu, e eis que a sarça ardia no fogo mas não era devorada.
Moisés disse: “Vou adentar-me para ver esta grande visão: porque razão não
se consome a sarça?”
O Senhor (Javé) viu que ele se adentava para ver; e Deus chamou-o do meio
da sarça: “Moisés! Moisés!”
Ele disse:
“Eis-me aqui!”
Ele disse:
“Não te aproximes daqui; tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que
estás é uma terra santa.”
E continuou:
“Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.”
Moisés escondeu o rosto, porque tinha medo de olhar para Deus.
O Senhor disse:
“Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egito, e ouvi o seu clamor diante
dos seus inspetores; conheço, na verdade, os seus sofrimentos. Desci a fim de libertar
da mão dos egípcios e de o fazer subir desta terra para uma terra boa e espaçosa,
para uma terra que mana leite  e mel, terra do cananeu, do hitita, do amorreu,
do perizeu, do heveu e do jebuseu. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel
chegou até mim, e vi também a tirania que os egípcios exercem sobre eles.
E agora, vai;
Eu te envio ao faraó, e faz sair do Egito o meu povo, os filhos de Israel.”
Moisés disse a Deus:
“Quem sou eu para ir ter com o faraó e fazer sair os filhos de Israel do Egito?”
Ele disse:
“Eu estarei contigo. Este é para ti o sinal de que o povo do Egito de que Eu te enviei:
quando estiveres feito sair o povo do Egito, servireis a Deus dobre esta montanha”."




I – Que diz o texto?


I.1. Quem são os protagonistas?

            Moisés
            O Anjo de Javé – Javé – Deus


I.2. Que diz de Moisés?

            Que se encontrava no monte de Horeb
            Que apascentava o rebanho do seu sogro
            Que era genro de Jetro sacerdote de Madian
            Que o Anjo lhe apareceu numa saça
            Que viu a sarça a arder sem se consumir
            Que tentou aproximar-se para ver o que se passava
            Que ouviu o Senhor a chamar por ele
            Que se apresentou ao Senhor
            Que foi enviado ao faraó para libertar o povo
            Que se considerou incapaz da missão


I.3. Que diz de Javé?

            Que apareceu a Moisés
            Que se apresentou como
                         Deus de Abraão
                         Deus de Isaac
                         Deus de Jacob
            Que sente e ouve o clamor dos seus filhos
            Que desceu para os libertar
            Que quer servir-se de Moisés para o fazer
            Que não deixará Moisés só na sua tarefa



II Que quer dizer o texto?

II.1. De Javé
           
           Que é um Deus de pessoas
           Que não é um Deus de lugares... não está ligado a um sítio
           Que ama o Seu Povo
           Que está atento à sua vida
           Que o quer em situação feliz
           Que age a favor do seu povo por intermédio de homens que escolhe
           Que acompanha aqueles que chama no exercício da sua missão


II.2. De Moisés

           Que é um homem atento e curioso
           Que é um homem pronto para a resposta
           Que é respeitador da divindade
           Que é consciente da sua incapacidade para a missão a que é chamado


II.3. Do Acontecimento

           Que se estabelece um diálogo entre Deus e o Belo
           Que foi no monte
           Não na cidade... não no barulho.
           Que se passou na intimidade entre Deus e Moisés
           Que foi mediado por um fenómeno extraordinário
         
II.4. Quem é este Moisés
         
          É o Moisés que fugiu do Egito por se preocupar com os seus irmãos
          Que voltou "à sua família religiosa", ao ambiente em que havia sido educado
          Que agora está só
          
         ... o seu Deus ama o Seu povo...
         ...o seu povo está numa situação que Deus não querer
         ...como?? Que pode Moisés fazer?

É este homem a quem um fenómeno estranho põe em contato com Deus, em diálogo com Deus


III. Que me diz a mim, o texto

Quem é para mim, o Deus que acredito?

Como vivo a minha relação com Ele?

Procuro espaços próprios para me encontrar com Ele?

Que é para mim a Igreja?


Como vivo a minha relação com a Igreja?

Que digo eu ao texto – a Deus que me fala neste texto?