O silêncio que nos beneficia,
trás consigo o bem em mim.
No silêncio, o somos levados pela contemplação do que me rodeia,
do universo de que faço parte,
de toda a imensidão que me acolhe na profundeza o inaudível.
A minha existência torna-me parte de um todo, em que tudo se liga naturalmente entre si, incluindo o meu pequeno e insignificante "eu".
Páro e fico no silêncio, numa profunda introspeção, em que me surge a consciência do belo em toda a existência.
A beleza extrema do silêncio não nos ausenta do som da vida, mostra-nos, isso sim, aquilo que o som nos trás e que nos mostra. Daí que a distinção entre entre o som que interessa e o ruído que cansa o interior seja essencial.
Um pensamento débil resulta, muitas vezes, da ausência de convivermos com o silêncio.
É no silencio que abrimos a predisposição para escutar aquilo que Deus nos transmite.
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