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quinta-feira, 12 de março de 2015

A 13 de Março de 2013, a chaminé da capela Sistina, em Roma, anunciava a decisão do conclave de cardeais com fumo branco: o novo papa estava escolhido. Dois anos depois, Francisco Bergoglio é hoje um dos papas mais consensuais da história recente, capaz de mobilizar fiéis em todo o mundo e de abordar questões tradicionalmente sensíveis para a igreja católica. Acima de tudo, é um Papa popular: tem 19 milhões de seguidores no Twitter. 
A contracepção, o divórcio e o conceito de família moderna, assim como a homossexualidade, são alguns dos temas que marcaram os seus primeiros dois anos no Vaticano. Embora o seu discurso não se afaste muito da linha defendida pela Igreja Católica - é contra o aborto, contraceptivo e o casamento entre pessoas do mesmo sexo -, Francisco defendeu que os "homossexuais não devem ser marginalizados, mas integrados na sociedade". 
Nascido a 17 de Dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, Jorge Mario Bergoglio é o 266º Papa da Igreja Católica e o primeiro não europeu em mais de 1200 anos. Homem de hábitos simples, utiliza regularmente os transportes públicos e raramente janta em restaurantes.  Em Agosto de 2014 algumas notícias davam conta de que teria a intenção de reununciar ao pontificado dentro de dois a três anos, tal como fez o seu antecessor, Bento XVI.
"Eu sei que isto não vai durar muito, dois ou três anos e depois vou para a casa do Senhor", disse numa entrevista durante um voo entre a Coreia do Sul e Roma, segundo a Radio Vaticana.
A SÁBADO faz um balanço destes dois anos com 15 citações, das mais sérias às mais caricatas.
"Parece que os cardeais foram procurar o novo pontífice no fim do mundo"
"Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres"
"O [sem-abrigo] que morre não é notícia, mas se as bolsas caem 10 pontos é uma tragédia. Assim, as pessoas são descartadas. Nós, as pessoas, somos descartadas, como se fôssemos desperdício"

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