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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Indignação contra o Mal


Jornal Público


Após ter lido com toda a atenção a entrevista do Jornal Publico com Philippe Legrain, não posso de deixar aqui um “grito”

A ignorância de quem nos (des)“governa” esconde-se na mais lamentável e absurda soberba e arrogância. Aliás só é arrogante quem é ignorante e fraco.
Este sim, este é o pecado, porque conscientemente provocam a humilhação, o desgaste e o desespero, é isto que leva à indignação e ao apelo pela justiça (cf. Lc 18,7-8). A revolta de S. Paulo em relação aos gálatas e aos coríntios, apresenta-se atualíssimo, mexendo com a consciência individual e coletiva. Ninguém, mesmo ninguém pode ficar indiferente ao sofrimento do injustiçado, à perca da dignidade devido à aliança entre poder político e sistema financeiro. Esta ação tem levado ao enfraquecimento da esperança, sendo que no mar do desespero vemos os mentirosos a apregoarem um sucesso em cima da miséria do outros, desses que deveriam ser os mais protegidos. São esses os pobres, são esses os que têm sede de justiça, foi deles que Jesus falou nas Bem-aventuranças, dando assim voz a quem não tem voz.
A indignação que aparece no Apocalipse em relação à prostituta “Roma” tem hoje uma nova morada....

Essa coisa de “vender a alma ao diabo” não está nas superstições da magia, está estampada nos nossos dias, na forma como o homem trai o homem e assim trai a Deus, ausentando-se totalmente Dele; não é Ele que nos abandona mas sim nós que O abandonamos. O inferno reflete-se na ausência de humanidade, porque onde falta humanidade falta amor e onde falta amor falta Deus, ficando à tona os “fariseus” que do cimo da seu trono cospem o veneno (cf. Mt 23,33) sobre os que mais necessitam de acolhimento e dignidade, deixemos a caridadezinha e sejamos pessoas dignas desse nome.


A consciência da indignação ardente contra o mal é expressão plena pela busca da virtude da verdade, aqui não há ódio de vingança, mas tão só, sede de justiça, sede de Deus.





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