Translate

quarta-feira, 19 de março de 2014

Notícias: Agência Ecclesia: Cáritas

Mais pessoas pedem alimentos à Cáritas




«Juntos no Amor, unidos contra a fome» é o tema da campanha da semana nacional da instituição católica, a decorrer até domingo

 

A vice-presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, Lúcia Saraiva, alertou para o aumento de pessoas que pedem bens alimentares, em Portugal, por causa da crise económica.




“A fome deixou de ser uma ideia que faz parte só dos países em vias de desenvolvimento e passa a ser uma fome muito presente nas nossas casas, nas nossas famílias, na Europa e em Portugal concretamente e a Cáritas tem já há alguns anos esta preocupação, que se sente nos pedidos de ajuda nesta área, têm aumentado os pedidos para doações de bens alimentares e começa a existir alguma dificuldade em responder a todos os pedidos o que se tem revelado muito difícil de encarar”, disse Lúcia Saraiva.




A vice-presidente da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco revelou, em declarações à Agência ECCLESIA, que o slogan da semana nacional da instituição católica, ‘Juntos no Amor, unidos contra a fome’, partiu duma ideia do Papa Francisco para que os cristãos se “empenhem mais nesta problemática”.
A semana da Cáritas, que decorre até domingo, segue este ano o mote lançado pela campanha da ‘Caritas Internationalis’, ‘Uma só família humana, alimento para todos’, que pretende “manter viva esta luta pela erradicação da fome em todo o mundo e também em Portugal”.

Lúcia Saraiva explica que todas as doações conseguidas durante esta semana vão “ajudar muitas famílias não só com bens alimentares, mas também para resolver questões financeiras de pagamento ao fisco ou de contas da casa que as pessoas não conseguem colmatar”.
Neste contexto, pede que as pessoas se voluntariem para, entre quinta-feira e domingo, fazerem parte do peditório nacional da Cáritas.


A responsável sublinha “que se todos os portugueses dessem um euro apenas muitas famílias seriam ajudadas”, um comportamento que “faz parte da educação para a solidariedade, algo que é tão importante”.
Em família “a educação para a solidariedade deve também ser feita através do testemunho pessoal, daquilo que os pais fazem e dizem, porque as crianças desde muito cedo que são muito permeáveis a tudo o que experimentam”, concluiu Lúcia Saraiva.
PR/MD
(Fonte Agência Ecclesia)




Sem comentários:

Enviar um comentário