Como
cristãos referimos, e acertadamente, que Deus é Amor.
Ao lermos o
Quarto Evangelho notamos que o “discípulo amado” tem ligado à sua definição o
Amor que recebeu, e através desta recepção entende a verdadeira essência de
Deus, este conceito faz parte da teologia joanica:
1 Jo 4,8 ………. Deus é Amor
Jo 4,24 ……….. Deus é Espírito
Jo 1,5 …………. Deus é luz
Não é
afirmado: “Deus ama” nem sequer “o Amor é Deus”, nesta fundamental noção o Amor assume a definição da
própria natureza de Deus, como Amor infinito e permanente. Toda a
atividade de Deus nasce sempre no Amor.
O amor que
nos é proposto é persistente e incessante. Não é contido dentro de um conceito
abstrato, filosófico e até mesmo teológico. Não é um amor em teoria, aqui está
o verdadeiro Amor ( a sua natureza), em que se torna referência concreta e
verificável na realidade pessoal. Em João a essência de Deus é o Amor, assim
toda a acção de Deus nasce do Amor e orienta-se para o Amor.
Ao
relacionarmo-nos com Deus só pode ser em amor…
Somos
chamados ao compromisso através de uma resposta ativa, verdadeira e concreta,
que corresponda ao amor gratuito de Deus.
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros; que vos amei uns aos outros assim como eu vos amei.” (Jo 13,34)
Jesus é a
resposta ao amor de Deus, que se encarna fazendo-se um connosco, diria mais um
para todos nós.
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