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domingo, 3 de novembro de 2013

A morte não é o fim...



A morte não é o fim, somos acolhidos na transfiguração da realidade imanente para a transcendente.
O pessoa tem subjace
nte a si o corpo e a alma que anima a vida. Com a morte saímos da “barriga” deste mundo, “nascemos” para realidade celestial, não deixando de sermos nós. A dimensão é espiritual, como tão bem nos mostra o capítulo 15 da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios.





A morte terrena jamais rompe uma relação, antes a modifica.

Muitas vezes olho para a ressurreição ao terceiro dia com um significado muito profundo, em que cada dia é uma etapa.
A primeira é o choque, o choro, o desespero do acontecimento; a segunda está no tomar a consciência, no luto, na percepção de que aquela presença física já não faz parte dos nossos dias; a terceira é quando encontramos uma nova relação com quem já partiu, um exercício pessoal e que só cada um o fará por si.

A ressurreição é muito mais do que uma imortalidade, é a RENOVAÇÃO DA EXISTÊNCIA.

A morte nunca é o fim, é sempre um princípio ao qual nós, que estamos nesta existência, somos também chamados à sua compreensão, jamais total porque isso ninguém o pode fazer.

Todos temos questões e inseguranças quando disto se trata, no entanto apenas uma coisa tenho a certeza, todos o que partiram apenas no amor os sinto, porque só no Amor iremos compreender.














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