“O fato de que na história de Deus apareça em primeiro lugar a lei e a seguir o Evangelho, talvez indique que também hoje, ainda e sempre, de novo, há estádios da proclamação que são irreversíveis. Não se pode pregar a graça a um homem cuja consciência emudeceu e que não conhece os valores morais mais corriqueiros. Para que ela possa intervir, ele deve saber primeiro que é um pecador. A primeira conversão é e continua sendo a conversão para a ‘lei’. Porque, sempre de novo, estamos no começo, tornamos uma e outra vez a ter necessidade dela. A seguir é verdade que há o momento no qual se deve dar uma segunda conversão, como a encontramos de São Paulo até Newman na história dos santos”.
Fonte: Bento XVI. Dogma e Anúncio. São Paulo: Loyola, 2008, p. 101
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